O choro é a primeira manifestação da criança: ela chora
ao nascer, quando o ar penetra em seus pulmões, mudando bruscamente todo seu processo
respiratório. Esse primeiro choro é esperado ansiosamente, nos primeiros
segundos de vida da criança.
O choro forte da criança mostra que seus reflexos estão
bem, o que significa um grande alívio para todos.
No decorrer dos primeiros meses de vida da criança, ela
chorará por muitos motivos: fome, xixi, vacinas, cólicas, etc..
Os antigos diziam que chorar abre os pulmões, mas os pais
modernos têm muita dificuldade de entender e conviver com o choro de seus filhos.
Nem sempre o choro significa sofrimento; devemos observar
que há muita diferença entre o choro de um machucado e um choro de birra, por
exemplo.
Quando a criança chora no consultório odontológico,
muitos pais não sabem o que fazer, e
muitas vezes ficam confusos sobre se devem levar o tratamento adiante.
Devemos saber qual o motivo do choro da criança, primeiro,
para poder avaliar a relação custo-benefício do tratamento odontológico.
Se a criança chora com medo, por já ter sido submetida a
um tratamento difícil, devemos ter em mente que esse paciente precisa ter uma “reprogramação”
para aceitar o tratamento dentário. O medo gera ansiedade que costuma ser
traduzida em choro.
A ansiedade dos pais costuma influenciar a criança, assim
como a segurança. Se a criança vê que os pais estão tranquilos, tende a ficar
mais calma.
O choro mais difícil de conter é o choro da birra, quando
a criança quer fazer valer sua vontade, uma
vez que ainda não tem entendimento suficiente para entender que o tratamento
odontológico é benéfico para sua saúde.
Apesar das dificuldades que o choro da criança possa
representar para os pais, o melhor a fazer, quando a relação custo-benefício mostra
que o benefício da criança ter seu sorriso de volta custará algumas lágrimas, é
deixar que o Odontopediatra use seus conhecimentos da Psicologia Infantil para
direcionar o tratamento odontológico.
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