terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Atendimento Personalizado da Renault

Comprei um carro Clio 2010/2011 na Porto Renault, no dia 29/09/2010. Em 19/12/2010 o mesmo apresentou falha nos freios, tendo o veículo colidido com um poste, no momento de estacionar, arranhando o pára choque traseiro. Ainda bem que estava estacionando, e não dirigindo nas ruas de Manaus.

No dia 20/12/2010 deixei meu carro na Concessionária, sendo informada pelo funcionário que o veiculo apresentou um defeito de fábrica, e a peça a ser trocada só deveria chegar após um período de cinco a oito dias, o que me daria direito a receber um carro reserva, até os reparos necessários em meu carro serem concluídos.

Após as informações do funcionário, liguei para o SAC Renault, onde a atendente informou-me que averiguaria minhas informações junto à Concessionária, e depois me ligaria para resolver meu problema, dando-me um número de Protocolo. Após uma hora e meia esperando uma resposta que não veio, resolvi ir pessoalmente à concessionária, exigir o carro reserva a que eu tinha direito, onde o gerente do show room argumentou que “um carro, após noventa dias, poderia quebrar”, ao que eu repliquei que o funcionário já me explicara que o defeito era de fábrica, e não um problema qualquer, e que, mesmo um problema qualquer seria inadmissível em um carro novo.

Depois de minhas explicações, o gerente cedeu-me um carro bem inferior ao que eu comprei, e bastante usado, solicitando-me que no dia seguinte contatasse o SAC Renault para resolver meu problema, o que fiz, sendo informada pelo atendente que eles ainda estavam resolvendo com a Concessionária, e eu deveria aguardar que eles me ligariam. Tal retorno ainda não aconteceu, e quando ligo para o SAC Renault, o atendimento personalizado repete a mesma conversa.

Em 22/12/2010 o SAC Renault ligou para minha residência, no horário comercial, falando com meu irmão, mas a ligação estava péssima. Assim que meu irmão informou-me, retornei a ligação, mas o atendente disse-me que efetuara seis ligações para minha residência e não fora atendido, o que seria impossível, pois minha mãe está em casa, adoentada e acamada, e sempre há vários filhos com ela, e o telefone sempre é atendido. Ademais, o SAC Renault tem os números de meus celulares, assim como a concessionária.

Além de me sentir lesada por ter comprado um carro novo à vista, e não poder usufruir o bem adquirido, informei aos funcionários que receberam meu carro que minha mãe está doente, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral, o que é mais um motivo para eu pedir urgência na solução do meu problema. Apesar de tudo isso, não recebi nenhuma ligação do SAC Renault, e continuo com um carro bem aquém do que eu paguei.

O interessante é que, toda vez que ligo para a Renault, eles falam em “atendimento personalizado”, mas se após uma semana não me ligaram nem para me desejar Feliz Natal, fico imaginando se esse não seria o “atendimento Zé ruelizado”.

Ontem fui ao DP e registrei um B.O, pois não abrirei mão do meu direito, e quero documentar tudo o que for necessário para que meu direito seja respeitado, como os recibos dos táxis que eu tive que pegar no dia que deixei meu carro na Concessionária.

Hoje, 28/12/10, enfim a Renault me ligou, informando-me que a previsão para a peça chegar é 10/01/11, e que eles sabiam que a Concessionária já me dera um carro, ao que eu respondi que, além do carro não corresponder ao carro que eu comprei, a minha insatisfação com a Renault era grande. Depois de, de algumas horas, o funcionário da Porto Renault ligou perguntando se eu já resolvera meu problema e se já recebera meu carro reserva, pois o gerente “estava precisando do veiculo que me cedera”. Parece que a Renault do Brasil e a Porto Renault não falam o mesmo idioma.

É inadmissível um veiculo novo apresentar defeito tão grave, que poderia ter resultado em acidentes, inclusive fatal. Por enquanto, apenas solicitei um carro reserva de acordo com o carro que eu comprei, assim como a reparação dos danos materiais causados pelo problema oriundo.
A novela, tenho certeza, ainda não acabou...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Caminhos


Ontem, recebi a triste noticia de que um colega de trabalho fora assassinado, muito provavelmente por dívida de drogas. Ele era um rapaz tranquilo, falante, prestativo; parecia-me também ser bom pai e bom marido.
O Cris era agente de saúde na comunidade do Livramento, localidade a 20 minutos de “voadeira” da Marina do Davi, para onde eu fui durante um ano, enquanto minha UBS era reformada.
Às vezes, ele exercia a função de piloto do barco que nos transportava, e quando voltávamos, sempre oferecia: “Doutora, a senhora quer comprar verdura fresquinha e barata?”, e lá íamos nós todos do barco comprar um pé de alface imenso e vistoso a um real, entre outras.
Algumas vezes ele sentou para conversar comigo, e me contou de seu drama, pedindo conselho. Eu podia perceber nele a vontade de parar, mas não a força espiritual para isso, infelizmente. Dizia – lhe que seria muito difícil conseguir sozinho, que precisava de ajuda, e que procurasse essa ajuda mais efetiva do que apenas conselhos, e ele dizia que o faria.
Quando eu saí do Livramento, já no CEO, o Cris me achou lá, e continuamos nossas poucas conversas sobre o assunto, eu sempre lhe dizendo que procurasse ajuda, que era muito difícil sozinho, pois o mal está sempre à espreita, e ele ainda não tinha a força espiritual suficiente para combater.
Ao receber a noticia da passagem do Cris, lembrei do nosso próprio drama familiar. Tivemos um irmão que enveredou pelo mundo do álcool e drogas. O sofrimento familiar durou mais de trinta anos, até ele morrer em decorrência das complicações que as drogas lícitas e ilícitas causaram: cirrose hepática, falência renal, entre outras. Ele nunca quis se tratar, e o drama ia muito além do que eu poderia expor aqui, sem magoar outras pessoas.
Eu nunca usei drogas lícitas ou ilícitas, e quando alguém me fala em liberação de qualquer delas, sempre cito o que ouvi de alguém que tenta se recuperar: “Não há como saber quem se tornará dependente ou não; só depois de usar; varia de pessoa para pessoa”, então eu sou contra, e para aqueles que argumentam a favor, eu cito as experiências familiares que tivemos.
Quando vejo qualquer reportagem sobre o assunto, chamo meu filho para assistir comigo, e reforço tudo o que digo para ele todos os dias: “Homem é aquele que tem postura, é correto, faz o bem, ajuda o necessitado. Respeita as diferenças. Isso é ser homem. Fumar ou beber não faz de ninguém homem. Se um amigo seu falar algo assim para você, ele não é seu amigo!”, e por aí vai a ladainha da água mole em pedra dura. Quando vemos um acidente, o mesmo papo: “Olha, filho, provavelmente foi droga, lícita ou ilícita, mas droga!”. É o que eu posso fazer por ele, conversar e conversar e conversar, sempre. Ele me ouve, e pergunta, e eu respondo tirando suas dúvidas, pois a desinformação é muita.
Lembro quando o Kahlil, aos oito anos, encontrou um preservativo em minha bolsa e disse “Mãe, eu não tenho AIDS!”, eu perguntei “Filho, por que você está dizendo isso?”, ele “Porque camisinha cura AIDS!”, aí, eu parei e fui explicar para ele, dentro do entendimento de uma criança de oito anos.
Como disse, é o que posso fazer por ele, conversar, porque viver, é ele que terá que viver; ninguém vive a vida de ninguém. Cada um tem que passar por sua própria experiência e achar seu próprio caminho. Às vezes damos umas dicas, mas quem escolhe, mesmo, é quem vai caminhar.
O Cris escolheu um caminho difícil para caminhar, e não conseguiu retornar. Peço a Deus que cuidem bem dele, o ajudem, amparem, auxiliem, guiem, orientem...Sempre... Que assim seja...

sábado, 6 de novembro de 2010

"Ela é adulta!"


Estava eu recebendo no consultório, minha paciente Maria Eduarda, de 6 anos, e ela mostrava-me sua mochila em forma de boneca com cheirinho de morango; na mochila, a pequena paciente trazia sua escova de dentes e seu creme dental para me mostrar.
A boneca-mochila de Maria Eduarda realmente era muito bonita, e eu falei:
_ Que linda, Eduarda! Você ganhou de sua mãe?
_ Não. Eu ganhei da minha amiga. Ela que fez esta boneca.
E a pobre Odontopediatra, esquecendo que uma menina como a Eduarda já tem um vasto vocabulário, perguntou:
_ A sua amiga, Eduarda... ela é grande como eu?
E Eduarda, me olhando com seus olhinhos puros, do alto de seus 6 anos bem vividos e bem falados, respondeu, demonstrando saber bem o que eu queria dizer:
_ Ela é adulta.

sábado, 13 de março de 2010

NOSSA Amazônia!!!

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!




DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

UM DEFEITO NA MULHER

Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras.

Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por quê leva tanto tempo nisto?"

E o Senhor respondeu: "Já viu a minha ficha de especificações para ela?"

Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."

O anjo se maravilhou com as especificações.

"somente duas mãos....Impossível!"

e este é somente o modelo básico?

É muito trabalho para um dia...Espere até amanhã para terminá-la."

Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração.

Ela se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar jornadas de 18 horas." O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.

"mas o Senhor a fez tão suave..."

"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.

"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.

Deus respondeu:

"Não somente será capaz de pensar mas também que raciocinar e de negociar"

O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher.....

"Senhor, parece que este modelo tem um vazamento...

Eu Lhe disse que estava colocando muita coisa nela..."

"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o o Senhor.

" Para que serve a lágrima," perguntou o anjo.

e Deus disse:

"As lágrimas são sua maneira de

expressar seu destino, sua pena, seu desengano, seu

amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho."

Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é

verdadeiramente maravilhosa"

Sim é!

A mulher tem forças que maravilham aos homens.

Agüentam dificuldades, levam grandes cargas,

mas têm felicidade, amor e alegria.

Sorriem quando querem gritar.

Cantam quando querem chorar. choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.

Lutam pelo que crêem.

Enfrentam à injustiça.

Não aceitam "não" como resposta quando elas crêem que há uma solução melhor.

Privam-se para que a sua família possa ter.

Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.

Amam incondicionalmente.

Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando seus amigos ganham prêmios.

Ficam felizes quando ouvem sobre um nascimento ou um casamento.

Seu coração se parte quando morre uma amiga.

Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não

há mais forças.

Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração partido.

Entretanto, há um defeito na mulher:

É que ela se esquece o quanto vale.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Por George Carlin


"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido
> demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito
> cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente
> estamos com Deus.
>
> Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
>
> Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
>
> Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa
> vida e não vida aos nossos anos.
>
> Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e
> encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso
> próprio.
>
> Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
>
> Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso
> preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais,
> mas realizamos menos.
>
> Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
>
> Construímos mais computadores para armazenar mais informação,
> produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez
> menos.
>
> Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande,
> de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
>
> Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e
> lares despedaçados.
>
> Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das
> rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
>
> Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
>
> Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir
> essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
>
> Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não
> estarão aqui para sempre.
>
> Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois
> não lhe custa um centavo sequer.
>
> Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que
> ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
>
> Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro."