quinta-feira, 19 de maio de 2011

Não desçam do caixote!

Desconheço o autor, mas imagino que seja um sábio!




“Todos os dias, em uma praça, um ancião arma um caixote e sobe para falar às pessoas que passam. O homem diz a todos que devem mudar, e amar mais o seu próximo. Ele faz isso todas as manhãs, e as pessoas continuam a passar, sem sequer um olhar para o ancião.
Um dia, um homem que sempre passava e via que o ancião falava em vão, pergunta-lhe:
_ Por que você não desiste? Não vê que eles não querem mudar e sequer ouvem você? Desça daí!
O ancião respondeu:
_ Porque, se eu descer deste caixote, eles é que terão me mudado.”

domingo, 8 de maio de 2011

O presente da minha mãe


Acho que nunca dei um presente convencional para minha mãe. Não me lembro de ter dado uma roupa, ou um calçado, muito menos um eletrodoméstico.
Certa vez, minha mãe assistia ao Programa do Jô, e viu a entrevista do autor de “Olga”; no outro dia ela me disse que queria aquele livro. Coincidiu de ser às vésperas do segundo domingo de Maio, e aí foi fácil escolher o presente dela.
Também já dei muitos CD’s de presente à minha mãe, mas o presente que eu sempre gostei de dar, e sei que ela sempre gostou muito, são flores. Não um buquê de flores, mas sim flores para serem cultivadas. No jardim de minha mãe existem rosas, rosas-meninas, gérberas, angélicas, entre tantas; a última que eu dei, em Novembro passado, foi dália.
Minha mãe sempre quis ter dália em seu jardim, mas dizem que o clima de Manaus não ajuda muito; sempre que eu via alguém vendendo flores, perguntava pela dália, até que um dia eu encontrei na feira da Eduardo Ribeiro. Comprei o vaso com uma linda plantinha com um único botão, e levei para minha mãe; pena que ela ainda demorou alguns dias para florescer.
Antes que a dália mostrasse sua bela flor que minha mãe tanto queria ver, ela sofreu seu sétimo AVC isquêmico, e depois disso ela não teve mais a mesma alegria de apreciar e cultivar suas flores; e a dália está lá, junto com as outras flores, cada vez florescendo mais. Às vezes eu coloco o vaso mais perto dela, para que ela veja, mas parece que ela já não se apercebe de suas flores.
Hoje, Dia das Mães, dei novamente o presente que sei que minha mãe mais gosta, ou gostava, não importa; dei flores: Azaléias.
Minha mãe pode até não mais aproveitar como antes, mas ela continua sendo a minha mãe que ama/amava as flores!

domingo, 1 de maio de 2011

A doença CÁRIE.

A cárie é uma doença multifatorial. Para que ela se inicie, são necessários quatro fatores: a bactéria Streptococcus mutans, uma dieta rica em açúcar, a baixa resistência do hospedeiro e o tempo



necessário para que o processo de desmineralização do esmalte ocorra. Se um desses quatro fatores não estiver presente, a cárie não aparecerá.

Quando a criança nasce, sua boca é estéril (livre de bactérias). Estudos mostram que, poucas horas depois de nascer já há colonização de bactérias oriundas das pessoas que manipulam as crianças, ainda no berçário da maternidade. Essa colonização continuará em casa, com pessoas que beijam as mãos e pés que o bebê depois levará à boca; também ao soprar a comida da criança, ou usar a mesma colher, pode-se transmitir bactérias e vírus, como o da gripe.

A bactéria metaboliza o açúcar, produzindo ácidos que enfraquecem o esmalte, retirando os minerais (desmineralização). Se esse processo se repete por muitas vezes, em poucos intervalos de tempo, aparecerá uma cavidade no dente (cárie). O Flúor, durante a escovação, “puxa” os minerais de volta para o esmalte (remineralização), impedindo a formação da cárie.



A resistência do hospedeiro (ser humano) também influencia no aparecimento da cárie. Existem pessoas que nunca pegam gripe ou virose, enquanto que outras gripam todo mês. Assim é com a cárie. Irmãos, às vezes, têm a mesma dieta, e só um tem cárie, apesar de escovar os dentes mais vezes, enquanto que o outro mal escova os dentes e não tem cárie.

Nossa boca tem mais de setecentas espécies de bactérias, mas só uma inicia a cárie. O fato da pessoa não ter cárie não significa que ela não possa transmitir a bactéria Streptococcus mutans, mas só a união desses quatro fatores fará com que a cárie apareça.