sábado, 23 de julho de 2011

"E se... ?"

Adoro este vídeo! Acho emocionante a relação de confiança entre mãe e filho! =)



quarta-feira, 13 de julho de 2011

A Fluoretação das águas de abastecimento no Brasil



Em Outubro de 2003, a cidade de Baixo Guandu (ES) comemorou meio século de fluoretação de suas águas de abastecimento. Foi a primeira cidade no Brasil a ter suas águas tratadas com o flúor para a prevenção da cárie, sendo seguida por Marilia – SP, e depois pelo Rio Grande do Sul.

No inicio do século XX, os estudos sobre a relação flúor – cárie mostraram que esse novo artifício de prevenção seria um “divisor das águas”, pois a cárie sempre foi, juntamente com o resfriado comum, a doença que mais afeta a humanidade, atingindo, indistintamente, sexo, idade, raça e condição social.

O primeiro pais a ter sua água fluoretada foi os EUA, em 1945, logo depois a Suécia e Alemanha Ocidental em 1952, e o Brasil em 1953. A fluoretação foi recomendada pela ADA em 1950, e pela OMS em 1969.

No Brasil, a Lei Federal nº 6.050 (24.05.74), regulamentada pelo Decreto nº 76.872 (22.12.75), determina os parâmetros para a fluoretação das águas de abastecimento. No art. 3º do referido decreto lê – se que “compete ao órgão responsável pelo sistema publico de abastecimento (...) o projeto, instalação, operação e manutenção dos sistemas de fluoretação...”.

Ainda como argumento, podemos citar o parecer técnico do Ministério da Saúde, sobre a fluoretação: “... ratifica – se o entendimento segundo o qual não fluoretar a água no Brasil ou interromper sua continuidade deve ser considerado uma atitude juridicamente ilegal, cientificamente insustentável e socialmente injusta”.

O Brasil foi um dos primeiros paises a efetivar a fluoretação das águas para combater a cárie, mas poucas cidades, até os dias de hoje, podem copiar o exemplo da cidade de Baixo Guandu, quer seja por iniciativa das empresas que abastecem as cidades, ou pelo interesse de nossos representantes em fazer cumprir uma lei federal.

Anna Borges Louzada
Odontopediatra
CRO-Am 1192.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tesão de mormaço

Caro Sr. Eugenio Santana,

Escrevo-lhe estas mal traçadas linhas, e não repare os senões, como diria José Ribamar Bessa Freire (conhece-o?!?) para tentar explicar-lhe os fenômenos que o senhor sofreu em Manaus, infelizmente sem o saber, o que é muito comum e compreensível quando se está mais por fora do que água de coco (não se diz aqui “bunda de índio”!) em Historia e Geografia do Brasil, antigas e atuais.

Pelo seu relato, minha mãe, uma senhora simples que ocupou por pouquíssimo tempo os bancos de escola (seu curriculum vitae resume-se em ter educado muito bem seus filhos), mas viajou pelo Brasil quase todo (e gostou e elogiou cada cidade que conheceu), diria que o senhor sofreu um fenômeno que o sol quente de Manaus causa ao esquentar a moleira do caboclo, a conhecida leseira baré; isso provavelmente teve complicações ao juntar-se ao bodó ticado que o senhor comeu (da próxima vez aceite o tambaqui, ou procure um restaurante de outra nacionalidade; Manaus tem muitos!).

Parece-me que essa combinação não fez-lhe muito bem, o que me leva a crer que o senhor não sofreu aquele outro fenômeno muito mais prazeroso de Manaus, o tesão de mormaço.

Quanto ao fato de amazonense não querer ser chamado de índio, muito provavelmente o senhor esbarrou em falsos amazonenses, desses que vêem de outras cidades para o Amazonas, onde conseguem trabalhos excelentes, que muitas vezes não conseguiriam em suas cidades de origem.

A miscigenação do povo brasileiro não pode ser observada apenas na cor da pele e/ou na região de origem; o Brasil sofreu muitas invasões, desde 1500, e os invasores encantavam-se com as índias, mas isso é História do Brasil, e nem todos gostam de falar apenas de si, como se fosse o mais importante.

Na questão de encontrar muitos torcedores do Flamengo, e não só desse time carioca (mania nossa de ser universal!), colabora o fato do nosso estado não ter uma boa política de incentivo ao esporte, o que, me parece, não é um problema local. Também não é o seu caso (suspeito), que deve torcer apenas pelo time do seu estado, com certeza, no que faz muito bem!

No mais, devo dizer que o senhor citou problemas não apenas locais, mas de todo o nosso querido território nacional, essa Pátria Amada Mãe gentil que, como toda mãe, abriga todos os filhos, sem distinção de educação e/ou bom senso.

Nossa terra e nosso povo são assim mesmo, hospitaleiros, calorosos, generosos, independente de títulos e/ou afetação de quem aqui chega.


Atenciosamente,
Anna Louzada
(uma amazonense não tão viajada como minha mãe, nem educada como o senhor).

"Se queres ser universal, fala da tua aldeia" Tolstoi

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Como sabe o meu nome?!?


Minha irmã Célia é o ser humano mais medroso que eu conheço; para se ter uma idéia, ela tem medo de borboleta! Algo do tipo sobrenatural, então, melhor nem contar para ela.

Em tempos idos, estava minha irmã no Rio de Janeiro, fazendo suas pesquisas, quando entrou em uma igreja em obras; o padre que a recebeu, para assombro dela, respondeu a todas as suas perguntas tratando-a pelo seu primeiro nome.

Ao ouvir seu nome, dito pelo padre, além do arrepio que minha irmã sentiu, procurou observar se tinha se identificado, mas era certeza que não.

E o padre continuava a tratá-la pelo primeiro nome, com a maior naturalidade, o que já estava deixando minha irmã apavorada.

Ao final da conversa com o padre, Célia já se despedia, agradecendo, e o padre:
_ Vá com Deus, Célia!

Aí ela não aguentou! Voltou da porta da igreja, arrepiada até o último fio de cabelo, e perguntou, tremendo de medo da resposta:
_ Escute, padre, como é que o senhor sabe o meu nome, se eu nem me identifiquei?
O padre sorriu para a moça desconfiada, e respondeu:
_ Ué, minha filha, o cordão que você usa tem o seu nome!
Só então Célia lembrou que usava o cordão que ganhara da querida amiga Patrícia, de Manaus.

MORAL DA HISTÓRIA: Se não quer que digam seu nome, não use um cordão com o mesmo!